LINHA DO TEMPO 2

SENTA QUE LÁ VEM A HISTÓRIA 2

No dia seguinte as coisas começaram a fluir…Vini foi liberado para começar a tomar leite pela sonda, mas não era qualquer leite…era o meu leite!!! Que eu, com ajuda das enfermeiras, retirava apenas a quantidade que ele necessitaria por vez, isso significou eu ficar com ele quase o dia inteiro dentro da UTI, para mim MARAVILHOSO!!!! E melhor ainda, as enfermeiras me ensinaram e deixaram que eu fosse liberando o leite na sonda aos pouquinhos…era pouquinho mesmo, não me lembro a quantidade exata, mas era apenas uma seringa que eu ia dando 0,5 ou 1 ml por vez (esse detalhe eu não lembro). Mas como nem tudo são flores, ao final deste dia, às 22hs, eu tive que ir embora para casa e deixar meu Vini lá, sensação terrível, minha médica protelou ao máximo para me dar alta, mas eu não podia mais ficar, o hospital não permitia, então a noite eu deixava leite suficiente para as enfermeiras darem o leite, pois eu tive que ir embora. E assim fui para casa, dormir juntinho do meu outro filho João, o qual renovava minhas forças e esperanças em todas as noites que iriam seguir…um ser de quase 4 anos (faria 4 em julho) já tão amadurecido e compreensivo de não ter a mãe ao lado dele durante todos esses dias e os que ainda viriam. Então a partir daí, todos os dias, e ia para o hospital 8hs e saía de lá 22hs.
Durante o dia 25 eu entrava na UTI para tirar meu leite e dar ao Vini pela sonda e em seguida saía da UTI e sentava no sofá que tinha do lado de fora, esperando o próximo encontro na próxima refeição…ali eu via e era vista pelas enfermeiras que saiam e entravam na UTI, num determinado momento, naquele mesmo dia, uma enfermeira me perguntou se eu ia ficar ali o dia todo e eu respondi que sim, eu fica ali orando, lendo orações que tinham me dado e que eu mesma tinha levado, e assim o tempo passava. Logo em seguida a enfermeira voltou e disse que tinha conversado com a médica da UTI e ela tinha liberado para eu ficar lá dentro ao lado do meu filho…aff…(chorando aqui)…e assim foram todos os dias que se seguiram. GRATIDÃO.
Neste mesmo dia fiz um post no facebook propondo a todos o “Minuto do Vini”, um minuto de orações e intenções voltadas ao Vini de forma coletiva, o que ocorreria todo dia às 21hs, pois o Vini nascera dia 21 e também era o horário da visita noturna, quando meu marido e eu estaríamos com o Vini, e foi grandioso.

No dia seguinte, ao chegar ao hospital, às 8hs, a recepção não liberou a entrada das as mães que estavam ali para a primeira visita do dia na UTI neonatal, inclusive eu, disseram que a médica responsável havia pedido para todos aguardarem na recepção. PÂNICO geral…em um primeiro momento eu me desesperei, o que teria acontecido lá?, mas então, respirei fundo, sentei em uma cadeira mais afastada e tendo meu marido ao meu lado, eu fiquei em silêncio orando e pedindo que se algo tivesse acontecido com o Vini que fosse algo bom. Mais um pouquinho de tempo e fomos liberados para subir…e não é que a demora foi por causa do Vini mesmo!?!
Quando entramos na UTI a médica falou que o Vini tinha se estubado sozinho (tirou os tubos da ventilação mecânica) e a médica e enfermeiras estavam esperando para ver se o Vini ia ficar bem respirando de forma independente antes de liberar a entrada dos pais…e foi o que aconteceu…agora o Vini respirava sozinho e eu podia ver aquele rostinho lindo e dourado mais perfeitinho ainda. O susto se transformou em alegria e Deus se fez presente naquele momento mais uma vez.

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